UÉ...
Quem sou eu?
Gosto de histórias, sempre gostei. Ouvi muitas, mais de cinquenta anos dentro e fora de um consultório de Psicologia. Vivi e ainda vivo as minhas próprias histórias, agora com o sabor da maturidade e daquilo que aprendi pelo caminho. O tempo me ensinou a recortar pedaços de relatos, de percepções, que misturo com reflexões, poesias, sentimentos e imaginação, e saio por aí escrevendo, contando, desejando alcançar quem goste dessa leitura. Simples assim, vale ressaltar que ainda sou uma eterna estudante, curiosa, que sonha ampliar a consciência em direção à sabedoria.
Tenho visto muitas mensagens de como deve ser a escolha de um novo amor. Tem que isso, tem que aquilo, pode ou não pode, deve ser assim... listas cheias de exigências e cuidados de quem carrega corações assustados, talvez ressentidos, vai saber. E aí fico me perguntando se essas requisições poderiam ser direcionadas para um olhar interno em cada um que elabora tais listas. Talvez seja importante saber o que, em matéria de amor, está disponível para quem procura uma verdadeira troca.
Sobre Convicções
O tempo passou, e fomos acumulando ideias e opiniões sobre todos os eventos nos quais participamos pela vida afora; criamos certezas, e juramos ter encontrado grandes verdades. Usando esses óculos tendenciosos, fomos propagando nossas convicções, agarrados a elas, desejando não somente companhia, mas também reconhecimento.
Só que convicções são sempre relativas, hoje assim, amanhã já não. A vida é feita de mudanças, e nossas necessidades se alteram à medida em que vamos envelhecendo, fazendo novas escolhas, deixando para trás muito do que nos interessava. E é claro que a forma de pensar, os critérios e as tais convicções também se alteram. Vamos combinar que poderíamos fazer uma lista imensa das transformações que aconteceram em nossos desejos até o dia de hoje, e naquilo que acreditávamos enquanto nossas consciências iam se ampliando.
É dentro de nós que mora a grande verdade, aquela que indica sobre nossos limites e possibilidades na linha da vida. Então, que tal jogarmos fora as convicções entulhadas, o que não serve mais, arejando o nosso ser interno, livrando nossa vida daquilo que não nos faz sentir coerência entre o que pensamos, sentimos e fazemos?
E, como sugestão, tiremos novas fotos!