Então...
Enquanto tomava meu café e dava um jeito na cozinha, esperando meu pãozinho de queijo ficar no ponto, sentei para refletir, tentando focalizar os pensamentos. Tantas informações, numa velocidade que pode se tornar alucinante...e estar presente é quase uma façanha, digo, sentir o momento, deixando o solzinho das 6:30 da manhã me dar um bom dia, enquanto correm os planos na mente. Deixei-me envolver por algumas questões, de um jeito natural.
Pensamentos sobre saúde, emoções,
bloqueios...depois pulei para regressão,
hipnose, conhecimento técnico,
experiência terapêutica para trabalhar com o material recolhido, que são
minhas reflexões familiares. Nao há saída, aqui também a forma de se fazer a alquimia
com as informações é fundamental. Se nós ficamos presos em nossas projeções,
colocamos significados duvidosos na mente alheia. Manter seu filtro limpo é uma
das premissas para o terapeuta fazer um bom atendimento. Isso dá trabalho, meus
colegas que o digam. Ou seguimos a crença do poder de escolha de cada um, ou
impomos sutilmente (o que é mais eficiente), moldando seres a nosso bel prazer.
Nesse caso, não importa se existe ou não a reencarnação...mas se essa visão
tornou-se “realidade”. O poder de escolha não é um tema simples de forma
alguma, e “realidade” muito menos. Em seguida me perguntei o que fazer com o
núcleo traumático descoberto, o gatilho que se atualiza a cada passo do cenário
da vida.
O que mais me encanta é analisar, comparar,
refletir, rir dos próprios pensamentos e lançar dúvidas em cima dos dogmáticos,
cheios de certezas absolutas. Será que alguém tem todas as fatias da torta da
verdade?
Ontem também li a respeito de vampirismo, outra
peça do quebra-cabeças “relacionamento”. E sobre doenças do medo: medo de ficar só, de ser
rejeitado, de cair no ostracismo, de ser ridicularizado e finalmente abandonado
debaixo da ponte. E assim criam-se vínculos por medo dos outros, de suas
críticas, opiniões, que podem parecer decisivas para o nosso destino. E para
nao corrermos perigo, loucamente, nos atiramos na fogueira primeiro.
E o que dizer dos que confundem bondade com
idiotice? Não conseguem distinguir entre sabedoria e imbecilidade. Abrigam a
maldade dentro de si, que se manifesta por oportunismo. O outro não existe a
não ser para ser usado, mas só perceberão
tudo isso quando também se sentirem usados. Só então terão o equipamento
interno necessário para transformar o seu mundo, elegendo o amor. Enquanto isso
não acontece, a raiva permanece corroendo o seu fígado, sem que sequer
percebam, e o que é pior, não conseguem encontrar a paz, porque estão sempre
buscando mais oportunidades. Não vêem que tudo está aqui, agora. Ufa!
Às vezes tenho a sensação que estou diante de
uma grande vitrine de ideias, como se o mundo fosse uma grande feira. Tantas
experiências, setenta anos...brinco com desvios do foco do momento presente e
todas as suas possibilidades. E lá vou eu para o tal filtro, foco...com uma
latinha de lixo ao lado, é claro!
Bom dia Rutty!!
ResponderExcluirFeliz em participar deste seu cantinho, e viajar nos seus textos. Enquanto lia, este em especial, muita coisa passou pela minha mente. É, tantas experiencias, emoções, alegrias, tristezas, gargalhadas, lágrimas ... vida! Com toda certeza, estamos muito longe da perfeição (existe perfeição?), mas, vivendo com grandes emoções. 100% responsavel por nossas atitudes e escolhas. Bjssss no seu enorme coração
Querida Rosali, é isso mesmo, fico feliz em ter vc por aqui. bj
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