Alheios ao belo sol da tarde,
Sorrateiros, bêbedos de imaginação,
Transmutam-se em pequenos jogos e grandes idéias,
Que desafiam regras,

Povoando as solidões,
Gerando sementes no infinito.
Uma espécie de digestão
De pensamentos orgânicos e de emoções sem rumo,
Que caminham perdidos nas avenidas de um ser,
Deixam na boca um gosto de tanto-faz,
Que vai crescendo no seu sabor,
Regado pelos novos sentidos,
Significando,
Deliciando-se em novas hierarquias,
Sentindo o prazer da mudança,
Dançando possibilidades,
Abraçando importâncias,
Namorando urgências,
E novamente se re-organizando,
Encontrando a paz no transitório.
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