quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Refletindo...

                                  REFLETINDO



Matéria prima dos relacionamentos, das psicoterapias, da interlocução dos bares de esquina, das pesquisas modernas sobre saúde do corpo, do sonho de consumo dos empresários conscientes é a questão da motivação e da essência da criação mental, um dos grandes desafios da mente humana.Harmonizar e equilibrar as emoções, dizem os anúncios de grupos, a cada momento, nos convites feitos por especialistas, técnicos e estudiosos, com diferentes enfoques, prometendo desbloqueios energéticos, propondo exercícios e meditações para restabelecer a tranqüilidade, a paz, a clareza, e por tabela, a felicidade. Ah, mudar, criar, transformar! O domínio dessa energia que move a nossa vida, que interfere em nossas decisões, dia a dia, está na berlinda.E será que existe algum atalho no caminho das emoções que traga a paz sem passar pela consciência de nossas próprias criações? Será que somos capazes de expressar novas emoções, assumir atitudes e verdades diferentes diante das circunstâncias, sem abrirmos novas feridas nos mesmos locais? Será possível integrar as mudanças e alterações, conquistadas com as diferentes técnicas de equilíbrio emocional, aos nossos relacionamentos pessoais, profissionais e sociais?Pois, é. Dizem os pesquisadores que ao pensarmos, desejarmos e visualizarmos, utilizando a poderosa força da emoção, emitimos vibrações para o universo, cujas leis são complexas, mas imparciais, e “maktub”, aquilo tende a se manifestar em nossa vida. É a famosa criação mental. Imaginemos, então, quanta coisa guardada lá na memória, (essa caixinha de surpresas), desde nossos projetos, mesmo os antiqüíssimos e inconscientes recheados de emoções de todos os tipos, até aquelas histórias das quais queremos nos livrar, (onde os culpados são todos, menos nós), se concretizou. E haja energia para reclamações e ressentimentos. Ainda bem que quando nos harmonizamos, desaceleramos, respiramos e sentimos podemos equilibrar as nossas emoções. Desta maneira, são ativadas e integradas novas formas de percepção, aumentando a possibilidade de auto-conhecimento, da consciência de nossas próprias criações. Essa é uma das chaves da mudança: um olhar para dentro; reconhecer a beleza dos próprios sentimentos; ousar ser livre, único. E, como num telefonema por engano, o perdão e a nova tentativa. Se formos mais corajosos ainda, prosseguiremos na tradução e elaboração de nosso eu mais profundo, e aí, sim, encontraremos a mágica do mundo das emoções, podendo criar outros estilos de vida mais gratificantes, conscientemente.